23 de abril de 2013

Quem diria, a malária de volta


     O anúncio pela imprensa de casos de malária em Ananindeua é uma prova inconteste de que as áreas urbanas ocupadas de maneira irregular e hostil vem piorando a situação de vida das populações periféricas,
trazendo doenças, mazelas sociais e até mortes. Pior que tudo isso, é saber que as periferias estão sendo ocupadas de maneira irregular, sem saneamento, postos de saúde, água encanada. É nesse meio que as doenças se proliferam e ameaçam crianças, adultos e idosos.
     Meu pai participou do grupo de pracinhas brasileiros que foi a Itália na segunda guerra mundial. Foram quase 800 em seu grupo porém menos de 300 retornaram. E não foi a guerra que os matou e sim uma doença da época, o tifo.
     Infelizmente o Brasil parece que está perdendo a corrida para as doenças. A dengue se espalha em diversas regiões do país, a malária dizima milhares na Amazônia, as gripes são responsáveis por milhares de hospitalizações, principalmente de crianças e idosos. Embora vejamos esforços das autoridades da saúde em campanhas de prevenção e cuidados aos doentes, os números espantam.
     Sugiro aos prefeitos da Região Metropolitana que se unam em esforços e ações concentradas para atacar o mosquito da malária através de veículos com fumacês e não apenas dois ou três mas muitos, andando por todos os bairros, sob pena de termos na capital uma verdadeira epidemia de doenças contagiosas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentem!